Desejos vãos
Lyrics
Eu queria ser o mar de altivo porte
Que ri e canta a vastidão imensa
Eu queria ser a pedra que não pensa
A pedra do caminho rude e forte
Eu queria ser o sol na luz intensa
O bem do que é humilde e não tem sorte
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte
Mas o mar também chora de tristeza
As árvores também como quem reza
Abrem aos céus, os braços como um crente
E o sol altivo e forte ao fim de um dia
Tem lágrimas de sangue na agonia
E as pedras essas, pisas toda a gente
Pisas toda a gente
Mas o mar também chora de tristeza
As árvores também como quem reza
Abrem aos céus, os braços como um crente
E o sol altivo e forte ao fim de um dia
Tem lágrimas de sangue na agonia
E as pedras essas, pisas toda a gente
Pisas toda a gente
Writer(s): Florbela Espanca, Tiago Machado
Copyright(s): Lyrics © S.P.A.(SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES)
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The Meaning of Desejos vãos
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