Violetas e Margaridas
Lyrics
Sou uma e sou todas, inteira e em toda parte
denuncio e vivo as injustiças
bordo amanhãs em meu ventre,
sou cada uma que nasce, cada uma que morre
sou a terra que acolhe na cova do meu sorriso sem dentes,
meu corpo não mais me pertence
tamanho cansaço me alcançou
Meu corpo não dói enquanto trabalho
Mas me sinto em frangalho quando ali não estou...
Não tenho forças pra amar, nem brincar
Sou engrenagem, propriedade
mais uma Maria, nessa sociedade que me abandonou
Tô nas grandes cidades senhora de mim
mas na realidade, também sou engrenagem
já não sinto meu corpo, não sou eu quem escolho
os caminhos e devir... Sou também objeto
de desejo e incesto, e se acaso protesto
a culpa é minha por existir...
Mais uma Maria, que segue vagando
Sem ter pra onde ir
Sou uma e sou todas, inteira e em toda parte
denuncio e vivo as injustiças
bordo amanhãs em meu ventre,
Semente crioula que não sucumbe a transgenía
mais uma Maria, nenhuma a menos, "Ni una Menos"
Que floresçam Violetas e Margaridas,
em toda parte dessa Terra...
Que minha arma seja um canto de amor
aplacando qualquer guerra
Que minha arte seja uma arma do amor
onde a guerra se encerra
Writer(s): Kátya Teixeira
Copyright(s): Lyrics © Tratore
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The Meaning of Violetas e Margaridas
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