Liberdade
Lyrics
O meu conteúdo tem repúdio à papelada
Eu venho com tudo, para estúdio, abracadabra
Enquanto estive mudo, no meu estudo da palavra
Vejo tanto, burro, tanto surdo, tanta cabra
Fantasmas falam-me ao ouvido, que eu estou perdido
Que derivo sem sentido, emotivo sem sentido
Mas não bato continência, não fico em sentido
Na minha dependência ao meu orgulho ferido
No meu mundo mando eu, sem entraves nos meus temas
Vou ao fundo do meu fundo, trago chaves das algemas
Afundo-me a mim mesmo, afogo os problemas
Regresso à superfície, saro eczemas
Anarquista de gema, solitário por vontade
Um só coração, o meu armário da verdade
Um só pensamento proletário que me invade
Uma vida, um momento, última oportunidade
Sem cara metade, estou de cara inteira
Desfeita como um puzzle que vagueia
E rodeia tantas falas com balas, na fábula da alcateia
Que regressa e completa a base de toda a minha ideia
Odeio ingratidão, mas sou ingrato p'ra quem foi também
Não dês opinião para o meu prato, não vou digeri-la bem
Vomito nessa cara, sem calma,
Se não és tu quem me ampara, fod%%%… pára!
Xeque mate a xeque mate, vira o disco e toca o mesmo
Farto do impasse do empate, só consigo ser eu mesmo
Estou fora do jogo se o meu esforço não condiz
Tu não regues mais, o teu mal está na raiz
Eu quero é ser feliz, sem viver do mal dos outros
Prefiro isolar-me com uns poucos loucos
Fazer ouvidos mocos, e primar na obra prima
Pressionar no rec, impressionar quem se aproxima
Virei aquático, num espaço lunático
Coração do ártico, só deixo ver um sétimo
Poema é linfático, o embaraço vira prático
Eu não sou 'filmático', o espaço é que é péssimo
Eu quero é ser livre, partir correntes da mente
Quero abrir o livro, soltar a palavra pendente
Atirar os sonhos lá pra cima, p'ra realiza-los
Sonhá-los, vivê-los, contá-los, vou eterniza-los
Eu vou eterniza-los
Eu vou eterniza-los
Imobilizar o lado reptiliano, instinto irracional
Mobilizar o lado humano, equilibrar o meu astral
Forçar o lado insano, a sair a bem ou mal
Fluir na força universal
Fluir na força universal, eu tou a fluir
Fluir na força universal, eu tou a fluir
Tu ainda não percebes que estamos todos ligados
O teu gesto modifica o universo e suas contrações
Desconecta essa rede, porque estamos conectados
Num efeito borboleta e suas vibrações
Chega de contribuir, para o vírus da terra
Humanidade é a praga no meio desta merda
Construímos p'ra destruir, nascemos p'ra matar
Instruímos p'ra proibir, crescemos pra estagnar
Para alimentar, a pirâmide que tudo controla
Que viola, e engole a viola, que nos trazia a esmola
Agora só já sobra, para quem se dobra se mata e se esfola
Tu não percebes que não ganhas quando atacas
Com essas fuscas e facas, escolhas bruscas e fracas
Atenção com essa porra quando a sacas
Há mais 'madafakas' pior que ratas que nem catas
Abre os teu chacras, flui na natureza...
Encontras-te a ti próprio de certeza baza desse ciclo vicioso, sai dessa prisão
P'ra veres o que é real e importante no teu coração
Estamos todos a viver uma mentira bem contada
Elaborada por quem não colabora na labora desta estrada
E não adianta nada
Se caminharmos de mente tapada deslocada
Eu apenas estou a tentar ser cada vez mais preciso
Podia ambicionar tanto, mas agora só preciso
Saúde e atitude para conseguir lutar
Rap e consciência para te mobilizar para te por a pensar que...
Tu és livre
Quebra a corrente
O meu conteúdo tem repúdio à papelada
Eu venho com tudo, para estúdio, abracadabra
Enquanto estive mudo, no meu estudo da palavra
Vejo tanto, burro, tanto surdo, tanta cabra
Fantasmas falam-me ao ouvido, que eu estou perdido
Que derivo sem sentido, emotivo sem sentido
Mas não bato continência, não fico em sentido
Na minha dependência ao meu orgulho ferido
No meu mundo mando eu, sem entraves nos meus temas
Vou ao fundo do meu fundo, trago chaves das algemas
Afundo-me a mim mesmo, afogo os problemas
Regresso à superfície, saro eczemas
Anarquista de gema, solitário por vontade
Um só coração, o meu armário da verdade
Um só pensamento proletário que me invade
Uma vida, um momento, última oportunidade
Sem cara metade, estou de cara inteira
Desfeita como um puzzle que vagueia
E rodeia tantas falas com balas, na fábula da alcateia
Que regressa e completa a base de toda a minha ideia
Odeio ingratidão, mas sou ingrato p'ra quem foi também
Não dês opinião para o meu prato, não vou digeri-la bem
Vomito nessa cara, sem calma,
Se não és tu quem me ampara, fod%%%… pára!
Xeque mate a xeque mate, vira o disco e toca o mesmo
Farto do impasse do empate, só consigo ser eu mesmo
Estou fora do jogo se o meu esforço não condiz
Tu não regues mais, o teu mal está na raiz
Eu quero é ser feliz, sem viver do mal dos outros
Prefiro isolar-me com uns poucos loucos
Fazer ouvidos mocos, e primar na obra prima
Pressionar no rec, impressionar quem se aproxima
Virei aquático, num espaço lunático
Coração do ártico, só deixo ver um sétimo
Poema é linfático, o embaraço vira prático
Eu não sou 'filmático', o espaço é que é péssimo
Eu quero é ser livre, partir correntes da mente
Quero abrir o livro, soltar a palavra pendente
Atirar os sonhos lá pra cima, p'ra realiza-los
Sonhá-los, vivê-los, contá-los, vou eterniza-los
Eu vou eterniza-los
Eu vou eterniza-los
Imobilizar o lado reptiliano, instinto irracional
Mobilizar o lado humano, equilibrar o meu astral
Forçar o lado insano, a sair a bem ou mal
Fluir na força universal
Fluir na força universal, eu tou a fluir
Fluir na força universal, eu tou a fluir
Tu ainda não percebes que estamos todos ligados
O teu gesto modifica o universo e suas contrações
Desconecta essa rede, porque estamos conectados
Num efeito borboleta e suas vibrações
Chega de contribuir, para o vírus da terra
Humanidade é a praga no meio desta merda
Construímos p'ra destruir, nascemos p'ra matar
Instruímos p'ra proibir, crescemos pra estagnar
Para alimentar, a pirâmide que tudo controla
Que viola, e engole a viola, que nos trazia a esmola
Agora só já sobra, para quem se dobra se mata e se esfola
Tu não percebes que não ganhas quando atacas
Com essas fuscas e facas, escolhas bruscas e fracas
Atenção com essa porra quando a sacas
Há mais 'madafakas' pior que ratas que nem catas
Abre os teu chacras, flui na natureza...
Encontras-te a ti próprio de certeza baza desse ciclo vicioso, sai dessa prisão
P'ra veres o que é real e importante no teu coração
Estamos todos a viver uma mentira bem contada
Elaborada por quem não colabora na labora desta estrada
E não adianta nada
Se caminharmos de mente tapada deslocada
Eu apenas estou a tentar ser cada vez mais preciso
Podia ambicionar tanto, mas agora só preciso
Saúde e atitude para conseguir lutar
Rap e consciência para te mobilizar para te por a pensar que...
Tu és livre
Quebra a corrente
Writer(s): Sérgio Carvalho
Copyright(s): Lyrics © O/B/O DistroKid
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