Cananéia, Iguape e Ilha Comprida
Lyrics
Isso
Não, chacoalho tem que ser tocado com vontade
Tá, tic tic tic, tic tic, entendeu?
Só que sem risadinha, certo?
Sem risadinha porque aqui é o rap, mano
Onde o povo é bravo entendeu? O povo é mau
Mau, mau
Pra trabalhar nesse emprego de raper você tem que ser mau, hmm entendeu?
Sem risadinha ok?
Será que o Brown passa por isso? Ou o Djonga? Ou o Rael?
Sei lá meu, aqui os cara é mau
Vamo, Nave
Do fundo do meu coração
Do mais profundo canto em meu interior, ô
Pro mundo em decomposição
Escrevo como quem manda cartas de amor
Uoh uoh uoh uoh uoh oh
Crianças, risos e janelas
Namoradeiras, tranças, fitas amarelas
O vermelho das telhas, o luzir da centelha
Ah, te faz sentir como dentro de uma tela
A esperança pinta em aquarela
Chiadeira de rádio, TVs e novelas
O passeio das abelhas, o concordar das ovelhas nas orelhas
E a vida concorda de tabela
No paralelepípedo, trabalhador intrépido
O motor está no ímpeto onde começa tudo
O vento acalma o rápido, pra todo som eclético
Vitrolas cantam clássicos num belo absurdo
Metrópoles sufocam, são necrópoles que não se tocam
Então se chocam com o sonho de alguém
São assassinas de domingo a pausar tudo que é lindo
Todos que sentem isso são meus amigos, também
Essa aqui vem do fundo do meu coração (ah, ah ah)
Do mais profundo canto do meu interior
Pro mundo em decomposição (ah, ah ah)
Escrevo como quem manda cartas de amor
Do fundo do meu coração
Essa aqui vem do meu coração
Do mais profundo canto do meu interior, oh oh oh
Pro mundo em decomposição
(Essa aqui também é uma forma de oração)
Escrevo como quem manda cartas de amor
Estrela, lua e vaga-lume
Siriris brincando de cardume
Fogueira traz histórias a reviver as memórias
Noêmia de Souza chamava de lume
A noite brinda com negrume
A brisa em tuas flores espalha o perfume
Sem escapatória da cigarra em oratória
Tão íntima da música que dá ciúme
No paralelepípedo, trabalhador intrépido
O motor está no ímpeto onde começa tudo
O vento acalma o rápido, pra todo som eclético
Vitrolas cantam clássicos num belo absurdo
Metrópoles sufocam, são necrópoles que não se tocam
Então se chocam com o sonho de alguém
São assassinas de domingo a pausar tudo que é lindo
Todos que sentem isso são meus amigos, também
(Ah, ah ah)
(Ah, ah ah)
Pera aí, vai ter que gravar de novo
Do fundo do meu coração
A gente pode por flores amarelas no cabelo das meninas
(Pode mesmo) do mais profundo canto do meu interior (e dos meninos também)
Pro mundo em decomposição (tantas cores vão deixar a vida com gosto de sobremesa)
Escrevo como quem manda cartas de amor
(Carta de amor pra todo mundo)
Todo mundo (todo mundo) todo mundo
Vai faltar caneta
Writer(s): Leandro Roque De Oliveira, Vinicius Leonard Moreira
Copyright(s): Lyrics © Sony/ATV Music Publishing LLC, Warner Chappell Music, Inc.
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