Era de Ouro
Era de Ouro

Eduh, AN, O Bardo - Era de Ouro Lyrics

Apr 21, 2021
2
Era de Ouro Music Video

Era de Ouro Lyrics

Gravem, seremos clássicos como Sinatra
Nossa história é dirigida por Frank Capra
Roteirista é Shakespeare
Então a história é trágica
Eu passei em Okinawa
Culminou em lágrimas
Naquela jardim de palavras
Assim o imaginário se constrói, corrói
Entendam, culpem Tolstói
Por me fazer me enxergar em seus personagens
Foi por um breve momento
Mas tive um vislumbre da verdade
Sou saudosista mas pertenço à modernidade
Todavia não me compare
Com esses jovens perdidos
Em pornografia em ansiedade
É, eu liguei para o Neto
Tenho de ser sincero
Odeio tudo isso
Ainda persevero
Repito, eu persisto
Será que é correto?
Eu devo fugir disso
Algumas delas me veneram
E isso é demoníaco
As frustrações deixaram-me
Bem mais severo, bem mais severo
Alô, Moabe, tu sabe
Tu é meu irmão de verdade
Foda-se o mundo moderno
Não vivo minha fé pela metade
Domingo, churrasco
Olavo, dia Santo
Pelada, cerveja
Mulheres tagarelando
Crianças, Berettas
Homens atirando
E nossa única certeza
É que morreremos lutando
Apesar dos pesares
Parei de pesar todos os males
O frio empalidece a minha carne
Mais mortal que a peste
Aplico Júlio Verne
A crer na alma que fede
Eu me julgo verme
E não suporto o meu cheiro
Observo e percebo
Que as folhas continuam caindo
Que os rios continuam fluindo
Seguem os seus destinos
E eu seguirei o meu
Mesmo que precise
Prender Galileu
E ser mais mortal que a peste
Teme quem deve
Ao Sangue do Cordeiro
Serei o coveiro
De Evas em pele de Maria
Espero o beijo imaculado
Da Virgem Pia, sou a cama fria
Que aguarda e vigia
O calor da cernia
Na noite de volúpia
Que gera, multiplica
E sofrerei até que a sorte
Deseje, enfim, me encontrar
E sofrerei até que a morte
Deseje, enfim, me encontrar
E sofrerei até que a morte
Deseje, enfim, me encontrar
E sofrerei até que a sorte
Deseje, enfim, me encontrar
Acicates são atalhos
Às limítrofes do abismo
Pois o couro é caudatário
Ao escuro, duro
Desfiguro o mundo
Taciturno, uno como aluno
Do Mestre dos mestres
Pai do trigo, Forja da
Espada descida do Céu
Provei o fel, assim
Procuro o mel
Domingo, churrasco
Olavo, dia Santo
Pelada, cerveja
Mães tagarelando
Crianças, Berettas
Amigos atirando
Nossa única certeza?
Morreremos lutando

Gravem, seremos clássicos como Sinatra
Nossa história é dirigida por Frank Capra
Roteirista é Shakespeare
Então a história é trágica
Eu passei em Okinawa
Culminou em lágrimas
Naquela jardim de palavras
Assim o imaginário se constrói, corrói
Entendam, culpem Tolstói
Por me fazer me enxergar em seus personagens
Foi por um breve momento
Mas tive um vislumbre da verdade
Sou saudosista mas pertenço à modernidade
Todavia não me compare
Com esses jovens perdidos
Em pornografia em ansiedade
É, eu liguei para o Neto
Tenho de ser sincero
Odeio tudo isso
Ainda persevero
Repito, eu persisto
Será que é correto?
Eu devo fugir disso
Algumas delas me veneram
E isso é demoníaco
As frustrações deixaram-me
Bem mais severo, bem mais severo
Alô, Moabe, tu sabe
Tu é meu irmão de verdade
Foda-se o mundo moderno
Não vivo minha fé pela metade
Domingo, churrasco
Olavo, dia Santo
Pelada, cerveja
Mulheres tagarelando
Crianças, Berettas
Homens atirando
E nossa única certeza
É que morreremos lutando
Apesar dos pesares
Parei de pesar todos os males
O frio empalidece a minha carne
Mais mortal que a peste
Aplico Júlio Verne
A crer na alma que fede
Eu me julgo verme
E não suporto o meu cheiro
Observo e percebo
Que as folhas continuam caindo
Que os rios continuam fluindo
Seguem os seus destinos
E eu seguirei o meu
Mesmo que precise
Prender Galileu
E ser mais mortal que a peste
Teme quem deve
Ao Sangue do Cordeiro
Serei o coveiro
De Evas em pele de Maria
Espero o beijo imaculado
Da Virgem Pia, sou a cama fria
Que aguarda e vigia
O calor da cernia
Na noite de volúpia
Que gera, multiplica
E sofrerei até que a sorte
Deseje, enfim, me encontrar
E sofrerei até que a morte
Deseje, enfim, me encontrar
E sofrerei até que a morte
Deseje, enfim, me encontrar
E sofrerei até que a sorte
Deseje, enfim, me encontrar
Acicates são atalhos
Às limítrofes do abismo
Pois o couro é caudatário
Ao escuro, duro
Desfiguro o mundo
Taciturno, uno como aluno
Do Mestre dos mestres
Pai do trigo, Forja da
Espada descida do Céu
Provei o fel, assim
Procuro o mel
Domingo, churrasco
Olavo, dia Santo
Pelada, cerveja
Mães tagarelando
Crianças, Berettas
Amigos atirando
Nossa única certeza?
Morreremos lutando

Writer(s): Eduardo Clementino
Copyright(s): Lyrics © DistroKid
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