Quadro-negro
Lyrics
No sub-imundo mundo sub-humano
Aos montes, sob as pontes, sob o Sol
Sem ar, sem horizonte, no infortúnio
Sem luz no fim do túnel, sem farol
Sem-terra se transformam em sem-teto
Pivetes logo se tornam pixotes
Meninas, mini-xotas, mini-putas
De pequeninas tetas nos decotes
Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz
Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz
No topo da pirâmide tirânica
Estúpida, tapada minoria
Cultiva viva como a uma flor
A vespa vesga da mesquinharia
Na civilização eis a barbárie
É a penúria que se pronuncia
Com sua boca oca, sua cárie
Ou sua raiva e sua revelia
Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz
Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz
Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz
Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz
O que prometeu não cumpriu
O fogo apagou, a luz extinguiu
Writer(s): Oswaldo Lenine Macedo Pimentel
Copyright(s): Lyrics © Universal Music Publishing Group
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The Meaning of Quadro-negro
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