Sampa
Sampa

Gilberto Gil - Sampa Lyrics

Jazz
Feb 14, 2013
118
Sampa Music Video

Sampa Lyrics

Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a Avenida São
João É que quando eu cheguei por aqui
Eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a Avenida
São João
Quando eu te encarei frente a frente
Não vi o meu rosto
Chamei de mal gosto
O que vi de mal gosto, mau gosto
É que narciso acha feio o que não é espelho
E a mente apavora que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes
Quando não somos mutantes
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E que vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Por que é o avesso do avesso
Do avesso do avesso.
Do povo oprimido nas filas
Nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue
E destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe
Apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas
De campos, espaços
Tuas oficinas de florestas
Teus deuses da chuva Pan Américas
De Áfricas Utópicas
Do mundo do samba
Mais possível novo Quilombo de Zumbi
Que os novos baianos passeiam
Na tua garoa Que novos baianos te podem curtir
Numa boa

Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a Avenida São
João É que quando eu cheguei por aqui
Eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a Avenida
São João
Quando eu te encarei frente a frente
Não vi o meu rosto
Chamei de mal gosto
O que vi de mal gosto, mau gosto
É que narciso acha feio o que não é espelho
E a mente apavora que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes
Quando não somos mutantes
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E que vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Por que é o avesso do avesso
Do avesso do avesso.
Do povo oprimido nas filas
Nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue
E destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe
Apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas
De campos, espaços
Tuas oficinas de florestas
Teus deuses da chuva Pan Américas
De Áfricas Utópicas
Do mundo do samba
Mais possível novo Quilombo de Zumbi
Que os novos baianos passeiam
Na tua garoa Que novos baianos te podem curtir
Numa boa

Writer(s): Caetano Emmanuel Viana Teles Veloso
Copyright(s): Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind

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